Nomes, formas, tamanhos, cores, fórmulas e preços diferentes. Os remédios do mercado podem despertar a dúvida dos consumidores que, ao entrar em uma farmácia, acabam ficando reféns das diversas opções que lhe são oferecidas pelos médicos e farmacêuticos.
Há atualmente nas prateleiras três tipos de remédios: referências (de fábrica), genéricos e similares.
REMÉDIOS REFERÊNCIA (DE FÁBRICA)
Os remédios referência são os mais novos no mercado. São os primeiros medicamentos que surgem para curar alguma doença. Estes passaram por pesquisas científicas para comprovar sua qualidade, eficácia e segurança. Após os testes eles recebem uma patente do Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que duram em média 20 anos. Quando a patente expira, outras indústrias são autorizadas a reproduzir o seu princípio ativo e passam a ser considerados remédios genéricos.
REMÉDIOS GENÉRICOS
O medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo que qualquer outro remédio de referência. Os genéricos podem, seguramente, substituir os remédios referência pois estes possuem as mesmas características e efeitos ao organismo do paciente garantido por testes de bioequivalência farmacêutica realizado pelo Ministério da Saúde.
Esses medicamentos podem ser facilmente identificados, pois em sua embalagem há uma tarja amarela com a frase ‘Medicamento Genérico’ localizado logo abaixo do nome da substância. Os genéricos são mais baratos porque, para sua fabricação, não houve gastos com pesquisas e com propagandas pois eles são apenas ‘cópias’ de remédios já desenvolvidos por outros laboratórios”.
REMÉDIOS SIMILARES
Um medicamento é considerado similar por conter os mesmos princípios ativos, concentração, fórmula, posologia que um remédio referência, porém os testes de eficácia e segurança não são obrigatórios para sua fabricação. Isto é, não possuem sua bioequivalência seguramente comprovada.
COMO IDENTIFICAR?
Não há como identificar e diferenciar os remédios referência e similar através da embalagem, apenas através do guia que é entregue aos farmacêuticos e pelo site da avisa. Ao entrar em uma farmácia, o cliente deve procurar ser atendido por um farmacêutico, para que este possa esclarecer, de forma segura, quaisquer dúvidas sobre as medicações prescritas.
As explicações são do vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF/CE), Alisson Menezes, a fonte é jangadeiro online.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu Comentario é muito importante para nós