Quando
abrimos a janela da mente para a preocupação, imaginamos desfechos negativos
para a situação que nos aflige. Pensar no pior produz uma energia pesada,
densa, que compromete a nossa capacidade de raciocínio e compreensão.
Potencializando
o problema, cedemos abrigo à ansiedade e travamos quaisquer ações que venham a
minimizar, contornar ou mesmo resolver as causas da nossa inquietação.
Emocionalmente
enfraquecidos, as nossas atitudes estão mais propensas a causar prejuízo, ao
invés de auxiliar.
A
questão é que a preocupação não contribui em nada para evitar o que tememos.
Mas alimenta maus presságios, atraindo uma energia nociva capaz de provocar a
materialização dos nossos medos.
Imaginemos
que nada acontece por acaso. O próprio sofrimento traz em si algum ensinamento,
nos despertando para o amadurecimento. Então, aquilo que vem para nós, amiúde,
é efeito das nossas ações, ou da ação de outra pessoa que Deus – sabiamente –
usa como mero instrumento em benefício da nossa evolução. Todas as experiências
são úteis, ainda que venham apenas para nos tornar mais fortes.
Crer
que recebemos da vida aquilo que necessitamos, na exata medida do que é
merecido, nos ajuda a entregar as nossas preocupações a Deus, na certeza de que
nossos problemas serão conduzidos de forma justa e inquestionável. A resignação
nos eleva espiritualmente, alinhando os nossos pensamentos ao nível das
vibrações superiores, atraindo energias revigorantes.
Essa
autoconsciência nos dá sabedoria para transpor os nossos medos e lidar com as
aflições.
Devemos
lembrar que tudo passa. A vida é feita de ciclos. E tão logo estejamos
preparados, o universo nos concede nova oportunidade, quando – mais evoluídos –
seremos vencedores de nós mesmos, alcançando o tão difícil desafio da
autossuperação.
Quando
uma fase ruim nos acomete, procuremos entender que é a vida querendo nos
ensinar alguma coisa em prol do nosso próprio crescimento. Então, abramos o
nosso coração para receber o que está por vir, convictos de que há um propósito
de Deus para tudo que nos acontece, por menos que os acontecimentos façam
sentido.
Via
Jangadeiro Online.
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