“A
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou na ultima
quinta-feira(16) a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que orienta os
cartórios a não recusar a celebração de casamento civil de pessoas do mesmo
sexo ou de negar a conversão de união estável de homossexuais em casamento. A
conferência também divulgou nota no qual reafirma sua posição contra a redução
da maioridade penal.
Em
nota, a CNBB disse que considera que as uniões de pessoas do mesmo sexo “não
podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família”. A conferência
defende o “matrimônio natural entre homem e mulher bem como a família
monogâmica” como princípio inquestionável. “Equiparar a união civil ao
casamento não é aceitável devido aos nossos valores. Esta nota reafirma
posições anteriores tomada pela CNBB”, disse o vice-presidente em exercício da
CNBB, dom Sergio Arthur Braschi.
Na opinião dos bispos,
a resolução do CNJ gerou uma confusão de competências. Eles argumentam que a
competência para decidir sobre a questão seria do Congresso Nacional e não do
CNJ. “Nós achamos que o CNJ não é a esfera de competência para tratar de tais
questões. Definir sobre essas questões caberia à sociedade brasileira
representada no Congresso Nacional”, complementou dom Sergio Braschi.”
(Agência Brasil)
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