O
livro "Kiss - Uma Porta para o Céu", escrito pelo padre Lauro
Trevisan, está sendo alvo de polêmica entre famílias no Rio Grande do Sul. A
Associação dos Familiares das Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa
Maria (AVTSM) enviou um ofício extrajudicial pedindo que o livro saia de
circulação.
Os
motivos são dois trechos que foram considerados ofensivos. No primeiro, o padre
cogita que alguns dos jovens teriam retornado da morte e teriam ficado
temporariamente vivos no caminhão frigorífico que os levava ao local do
velório. "No auge da balada celestial, o Pai perguntou se alguém queria
voltar. Dois ou três disseram que sim e foram encontrados vivos no caminhão
frigorífico que transportava os corpos ao Ginásio de Esportes", diz o trecho.
A
Associação também se desagradou com uma parte da página 11, em que o autor
escreve: "num imenso gesto heroico de solidariedade, a salvar os que
agonizavam em meio à fumaça funérea". Essa última foi a palavra polêmica
por ser, teoricamente, ofensiva.
Em
entrevista a "O Globo", Trevisan disse que a primeira parte era
apenas uma alegoria sobre os que partiram. Com relação ao verbo agonizar, o
padre disse que significa apenas "estar prestes a morrer", mas que,
para evitar a polêmica, retirou os trechos da nova edição. A primeira teve
tiragem de duas mil cópias e já se esgotou.
Via
Srzd
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