Tão
ou mais importante que as intenções de voto é a percepção do sentimento do
eleitorado acerca da necessidade (ou não) de mudança. Como se sabe, quando esse
desejo é majoritário, costuma ser avassalador. Foi assim com Cid Gomes contra o
bem avaliado Lúcio Alcântara em 2006.
Além
das intenções de voto, o Ibope também procurou saber se o eleitorado nutre
desejos de mudança. E em que grau? Vejam o resultado. 21% disseram que o futuro
governador precisa mudar “totalmente a atual administração do Ceará”, 44%
responderam que querem que o eleito “mantenha alguns programas, mas mude muita
coisa”. Ou seja, 65% dos eleitores querem mudanças. Uns menos, outros mais.
É
um índice nada desprezível que, se bem trabalhado pela oposição, pode
atrapalhar muito a vida dos governistas. Na sequência, 18% disseram ser
favorável a que o próximo chefe do Executivo cearense “faça poucas mudanças e
continue muita coisa”. Por fim, 13% querem do futuro governante a “total
continuidade da administração atual”.
(Eliomar)
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