quarta-feira, 25 de junho de 2014

CIRO GOMES ALIA-SE AO GOVERNO FEDERAL MAS CRITICA A POLÍTICA ECONÔMICA DO PAÍS



O secretário de Saúde do Ceará, e ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PROS), criticou o comportamento no Ministério da Fazenda neste ano em que, segundo ele, a economia está afundando. Com dose de remédio errada para recuperar a economia.
A crítica foi fundamentada por ele sustentando que nunca ouviu falar numa economia despencando e a resposta ser aumentar juros e fazer arrocho fiscal. Ciro Gomes opinou sobre a política econômica nesta terça-feira, 24, durante a convenção nacional do PROS, realizada em Brasília, em que seu partido decidiu apoiar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

"INSTINTO ANIMAL"
Para Ciro Gomes, o que se faz para sair da situação difícil é o oposto. Se os agentes privados não estão bem, cabe ao governo e ao Estado incrementar as presenças na economia para equilibrar e despertar o “instinto animal” do empresariado.
No momento, há uma massiva cessação de investimentos privados no Brasil. E, segundo Ciro Gomes, não é por falta de conservadorismo. Na sua visão, o Brasil não oferece mais confiança para os agentes econômicos que os investimentos serão remunerados. “Está errado, basicamente está errada a política monetária, cambial, fiscal, não tem política econômica que funcione no Brasil”, enfatizou.
Não ao passado
Na opinião de Ciro Gomes, a saída não é retornar a política econômica “tucana, neoliberal e de arrocho de salários”,  referindo-se ao período presidido por Fernando Henrique Cardoso. “Eles nos entregaram o salário mínimo equivalendo a US$ 76,00. Não é isso que se impõe para o país. Não evidentemente um novo tipo de privatização a preço de banana como eles fizeram”, ressaltou.
Ciro Gomes também realçou que não é um novo ciclo de desregulação econômica, a exemplo do que ocorreu quando impuseram ao país uma lei de propriedade intelectual que “é a mais cruel do mundo e contra os interesses nacionais”.
Não poupou críticas à pré-candidatura do presidente do PSB, Eduardo Campos, que classificou de “aventura pessoal”. Ele argumenta que Eduardo Campos estava com os Gomes até “ontem, o que foi feito em Pernambuco foi feito por esta turma aqui e ele de repente sai candidato, quando não deixou o partido ter candidato na eleição. Não havia candidato natural aqui no Brasil.”
GUIDO DEVERIA TER SAÍDO
Ciro Gomes descartou as possibilidades para a economia do país previstas pelos candidatos  Aécio Neves (PSDB) e  Eduardo Campos. Ele disse que o “caminho é por aqui”, no apoio à reeleição de Dilma Rousseff. No entanto, marcou posição. “Eu quero mudanças profundas e quero sugerir também”, frisou.
Quanto à necessidade de uma possível substituição do ministro da Fazenda, Guido Mantega, Ciro Gomes disse que agora não é hora. “Já deveria ter mudado, lá atrás, no ano passado.
(Via Politica real)

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