O
diretor comercial da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) foi afastado
do cargo nesta quarta-feira (14), após notícias de indícios de suposta fraude
em contrato entre empresas e companhias responsáveis pelo abastecimento de água
no país. A operação foi deflagrada em Brasília e mais três estados, incluindo o
CEARÁ, e resultou na prisão de 18 pessoas na segunda-feira (12).
No
Ceará, segundo a Polícia Federal, há indícios de fraude em contrato entre a
Cagece e uma empresa no valor de R$ 8,9 milhões. Parte deste valor pode ter
sido desviado. Antônio Alves Filho, diretor comercial responsável pelos
contratos, foi afastado do cargo, mas não há provas que o liguem ao esquema de
fraude, segundo a polícia.
Em
nota, Alves Filho diz o contrato e a prorrogação do contrato de prestação de
serviço entre Cagece e a empresa citada no esquema se deu por "critérios
técnicos e gerenciais, obedecendo aos trâmites legais, devidamente analisados
pela Procuradoria Jurídica com os mesmos procedimentos que sempre foram
adotados".
A
Cagece informou por meio de nota que iniciou nesta quarta-feira a abertura de
auditoria interna para apurar a suposta fraude. A companhia informa também que
enviará ofício para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que seja
realizada uma auditoria no contrato. “Além disso, iremos procurar o Ministério
Público de São Paulo para prestar informações sobre o contrato e nos colocar à
disposição para demais esclarecimentos”, diz a nota[...]
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