O
médico Erwann Loret anunciou nesta terça, dia 29, que seu grupo de pesquisas
testará uma nova vacina contra a aids nas próximas semanas. Ainda que o próprio
pesquisador adiante que esse não é o fim da doença, a perspectiva é que o
estudo consiga substituir os coquetéis de antirretrovirais existentes hoje,
minimizando as reações adversas. "A vacina permite a aplicação de
anticorpos em quantidade pequena, mas de forma mais direcionada", explica
o cientista. As informações são do jornal francês Le Figaro.
A
primeira fase, com a participação de 48 pacientes soropositivos, servirá para
que se avaliem os eventuais efeitos colaterais da vacina. Eles receberão três
doses do produto, uma por mês. Se os resultados forem atingidos, 80 pacientes
participarão da segunda fase, quando metade será tratada com a vacina e outra
metade, com placebo.
Mesmo
que a notícia tenha sido bem recebida, os pesquisadores destacam que a vacina
não deve ser a solução, mas uma aliada na luta contra a aids. Contudo, ainda
serão necessários vários anos até que se conclua se a vacina apresenta de fato
algum avanço no combate à doença.
Atualmente,
cerca de 25 vacinas contra a aids estão sendo desenvolvidas no mundo.
Terra.
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