Michel
Temer teve um dia de prazo para rebater as suspeitas e insinuações escondidas
atrás das 82 perguntas que recebeu da Polícia Federal. A julgar pelo teor das
questões, a honestidade é uma virtude que os investigadores suspeitam que o
presidente da República não possui. E a defesa de Temer informou ao Supremo
Tribunal Federal que o presidente precisa de pelo menos quatro ou cinco dias
para demonstra sua honradez.
Em
petição endereçada ao ministro Edson Fachin, do STF, os advogados de Temer
anotaram: “Em face da complexidade e da surpreendente quantidade dos quesitos
formulados (82), entende-se ser absolutamente impossível e contrário ao
princípio da razoabilidade exigir-se uma manifestação do Sr. presidente da
República no exíguo prazo de 24 (vinte e quatro) horas. […] o Sr. presidente da
República considera que estará habilitado para a análise e para a deliberação
sobre as questões ofertadas até o final da presente semana (dias 9 ou 10).”
Os
doutores esclareceram que não será tarefa simples para o presidente responder
por escrito ao interrogatório da PF. “A análise de cada uma das oitenta e duas
indagações imporá um grande esforço de S. Excelência, que não poderá descuidar
das obrigações inerentes ao cargo, dentre as quais a de cumprir a sua carregada
agenda, marcada por compromissos que lhe ocupam mais de quinze horas por dia.”
O
ministro Fachin esticou o prazo concedido a Temer até sexta-feira. Quer dizer:
Temer pediu até cinco dias e levou quatro. O brasileiro comum, depois de
assistir nos telejornais noturnos aos pronunciamentos em que Temer esbravejou
contra o delator falastrão Joesley Batista, recriminando-o por gravar
clandestinamente um presidente de bem, ouve uma voz que vem do fundo da
consciência: “Cinco dias para demonstrar que não fez nada de errado?!?!?
Hummmmmm!!!!”
FONTE: Sobral em Revista (com informações
do Blog do Josias de Souza)
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