Troca de farpas entre Gilmar Mendes e Herman Benjamin marcam primeiras sessões do juízo.
As duas primeiras sessões do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da ação que pede a cassação da chapa que elegeu Dilma
Rousseff e Michel Temer em 2014 foram dedicadas à análise das
questões preliminares, ou seja, dos pedidos feitos pela defesa para tentar
arquivar ou postergar o processo de investigação, entre elas, a que dizia
respeito ao vazamentos de informações sobre os depoimentos de executivos da Odebrecht.
Assim, a leitura dos votos do ministro Herman Benjamin (relator do caso) e dos outros seis ministros da Corte,
parte mais esperada do juízo e que podem culminar na perda de mandato do
presidente da República, ainda não ocorreu.
O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, marcou três novas
sessões para continuar o julgamento nesta quinta-feira, 8 de junho (às 9h, 14h
e 19h), e considera realizar sessões no fim de semana, caso avalie como
necessário. Trata-se do julgamento mais importante da história do Tribunal
Superior Eleitoral.
No primeiro dia de sessões, na terça-feira, Herman Benjamin leu seu
relatório em plenário e os ministros ouviram a argumentação dos advogados de
defesas de Dilma e Temer, que pediram a anulação do processo movido pelo PSDB
por abuso de poder econômico e político. Também ouviram a argumentação do
Ministério Público Eleitoral, que recomendou a cassação do mandato do
presidente Temer e que a ex-presidenta fique inelegível. Já a segunda sessão,
realizada nesta quarta, foi marcada pela troca de farpas entre os ministros Gilmar Mendes e o
relator do processo, que em vários momentos discordaram. Do lado de
fora do TSE, em Brasília, manifestantes pediam a destituição do
peemedebista.
FONTE: EL PAÍS
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