O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartou nesta
quinta-feira, 3, que a Copa do Mundo possa influenciar nas eleições
presidenciais de outubro, criticou o "terrorismo" midiático contra a organização
do evento e disse que os protestos contra a competição foram
"dizimados pelo povo".
"Não
acho que o resultado (esportivo) da Copa possa influenciar na questão
eleitoral. Eu fui eleito em 2002 vencendo o governo de então depois que a
seleção venceu o Mundial e reeleito em 2006, após a eliminação na
Alemanha", comentou.
"A
Copa do Brasil, mesmo com todo o terrorismo que fizeram, é a terceira com maior
público da história, com todos os estádios cheios e bom futebol",
acrescentou.
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Segundo
o ex-presidente, "sem o terrorismo que venderam, talvez tivéssemos mais
turistas. Falavam de caos nos aeroportos, em todos os lados, assaltos, mas o
verdadeiro caos ocorreu com as seleções de Espanha, Itália e Inglaterra,
que eram favoritas e saíram antes do tempo".
Lula
afirmou ainda que muitas pessoas "queriam o fracasso da Copa" e citou
o ex-jogador Ronaldo, que se declarou "envergonhado" pela organização
uma semana antes da competição apesar de ser membro do Comitê
Organizador Local (COL).
"Houve
um momento de protestos e agora é o momento que o povo escolheu para ver a
Copa, uma das nossas paixões nacionais. Em minha vida política carreguei
todas as bandeiras de protestos, mas agora temos que protestar contra os rivais
do Brasil".
Lula
terminou o diálogo com os jornalistas estrangeiros afirmando que,
depois da Copa, parte da imprensa começará a falar sobre as demoras nas obras
dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016.
"Todas
as obras que foram feitas e que continuarão sendo feitas serão para o povo
brasileiro. Não terminam com a Copa ou a Olimpíada... No Rio deixarão a
cidade ainda mais bonita", concluiu.
(Via
Terra)
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