De acordo
com o The Independent, Yoshiro Kawaoka, um pesquisador da Universidade de
Wisconsin-Madison, nos EUA, desenvolveu uma nova cepa do vírus da gripe capaz de
passar completamente despercebida pelo sistema imunológico dos seres
humanos. Baseado no H1N1, que matou cerca de meio milhão de pessoas há poucos
anos, o novo vírus poderia potencialmente aniquilar a população do
planeta.
Segundo Kawaoka
— que realizou os trabalhos em um laboratório classificado com um modesto
“nível 2” de biossegurança —, a nova cepa foi desenvolvida
durante uma pesquisa na qual o cientista pretendia converter o H1N1 até seu
estado pré-pandêmico. A intenção era analisar e monitorar as mutações
sofridas pelo vírus e, então, depois de entender os processos genéticos
envolvidos, trabalhar na criação de melhores vacinas.
No
entanto, apesar de o objetivo da pesquisa ser o
desenvolvimento de melhores vacinas, depois da divulgação da notícia sobre e
estudo realizado por Kawaoka, alguns cientistas conscientes das suas
implicações estão aterrorizados.
Segundo
o The Independent, a preocupação está no fato de Kawaoka ter recebido
permissão para remover a única defesa que temos contra um vírus que já
demonstrou sua capacidade de provocar pandemias mortais. Os detalhes sobre a
pesquisa ainda não foram divulgados, mas o cientista informou que os estudos já
foram finalizados e estão prontos para serem enviados para aprovação e
posterior publicação em um periódico científico.
DETALHE!
Não
é a primeira vez que Kawaoka choca a comunidade científica com seus
estudos. Em trabalhos anteriores, o pesquisador tentou recriar o vírus de 1918
que provocou a Gripe Espanhola — que infectou meio milhão de pessoas e matou um número
estimado entre 50 e 100 milhões — e trabalhou em um projeto para
aumentar a transmissibilidade de uma cepa altamente mortal da gripe
aviária.
Desta
vez, Kawaoka basicamente utilizou um vírus capaz de provocar pandemias e o
tornou resistente a qualquer tipo de vacina. Portanto, se os
trabalhos anteriores do cientista eram perigosos, a pesquisa atual vem sendo
considerada pela comunidade científica como maluca.
(Boainformação.com.br)
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